"Porque é certo que as pessoas estão sempre crescendo e se modificando, mas estando próximas, uma vai adequando seu crescimento e a sua modificação ao crescimento e à modificação da outra.
Mas estando distantes, uma cresce e se modifica num sentido e outra noutro, completamente diferente, distraídas que ficam da necessidade de continuarem as mesmas uma para a outra.
Uma pessoa quanto tá longe vive coisas que não te comunica e tu aqui vive coisas que não comunica a ela.
Então vocês vão se distanciando e quando vocês se encontram, vocês vão falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas?
E aí ele vai te falar por cima de tudo que ele viveu e, não sei, vai ser uma proximidade distante.
Não adianta, no momento que as pessoas se afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma para a outra.
A gente sempre procura um amor que dure o mais possível.
Procura, procura, talvez tu aches.
(...)
Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, as vezes.
Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é.
E tu vai vivendo aquilo, porque não aguenta o fato de estar sozinho."
(Caio Fernando Abreu)
Isso não significa absolutamente nada do quanto eu gosto desse bobão. Claro, as pessoas crescem e mudam. O mundo muda. Mas nossa amizade não vai ser interferida fortemente nessas mudanças. Vamos mudar juntos.
Daqui há alguns séculos, vamos lembrar e rir juntos de tudo o que já aconteceu. Parece clichê, mas é pura verdade!
Amo tu, cabeção!
Edvar Soares.
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