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9 de julho de 2010

INTRODUÇÃO


Boa Noite!
Chamam-me de Universo, tenho alguns anos e não faço absolutamente nada. Minha vida é muito parada, sabe. Quase nunca encontro com seres estranhos que me rodeiam quase sempre. Gosto das palavras NUNCA e SEMPRE - denotam Infinito!
Está perguntando-se por que eu dei “Boa Noite!”, e não “Bom Dia!”, “Boa Tarde!” ou “Boa Madrugada!”.  Primeiro: onde vivo não existe dia, tarde ou madrugada. Apenas NOITE. Segundo: caso existisse dia, tarde ou madrugada, eu poderia estar escrevendo em uma noite, mesmo você lendo em um dia, em uma tarde ou em uma madrugada. E o que importa é quando eu escrevo e não quando você lê. Não, não estou sendo grosseiro, estou sendo apenas sincero. Pensa comigo: eu, Universo, não me importo com o que você pensa, não ligo para a cor da calcinha que você usará no seu primeiro encontro, nem muito menos quantos dias faltam para o seu aniversário de um mês de namoro. Eu vivo, sigo em frente, e pronto. E pronto. E ponto. Gosto de repetições – denotam Infinito!

Sabe quando você lê um artigo em uma revista ou mesmo um letreiro pichado na parede do hospital e tem uma sensação estranha/incômoda/orgástica, remetendo-lhe a uma lembrança de qualquer acontecimento? E, ainda assim, você associa tal acontecimento à tal frase lida e pensa: “Putz, né que é verdade?!”. Isso faz com que você, inconscientemente, associe ideias supostamente distintas por uma tênue linha de sabedoria. Com isso, vai uma ideia, volta outra; tornando um ambiente de completude e reciprocidade. Gosto de reciprocidades – denotam Infinito!
Enfim, será nesse clima de viagens inter-galáxias, palpites inusitados em meteoros comuns/vulgares, vôos contínuos a lugar nenhum e buracos negros que nos veremos (veremos?) frequentemente.
Abraço,
Universo.


 

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